sexta-feira, 13 de junho de 2008

Stephanes diz que parte da produção de fertilizantes pode ser 'estatizada'


A produção estatal de fertilizantes pode ser a saída encontrada pelo governo para contornar a alta dos alimentos, que vem se refletindo na inflação. Por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros estão negociando com a Petrobras a produção estatal de fertilizantes, como forma de reduzir os preços desses insumos, que, segundo o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, representam cerca de 40% do custo da produção de alimentos.

"Se for necessário, evidentemente a Petrobras terá que entrar nisso. Se for o caso, nós vamos agir também, ou até reestatizar alguns setores que são necessários", afirmou Stephanes em entrevista publicada pela Agência Brasil nesta sexta-feira (13). A pedido de Lula, os ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Dilma Rousseff (Casa Civil) vão se reunir com a Petrobras e a Vale para diminuir a importação de fertilizantes pelo Brasil.


Stephanes explicou como seria uma essa estatização do setor. "Quando a gente fala de estatizar, não significa aquela idéia antiga de estatismo, mas sim que a Petrobras, como grande empresa produtora, poderá se associar a algumas empresas privadas [brasileiras], ou mesmo a cooperativas, no sentido de atuar em determinados setores", disse o ministro na entrevista.

IMPORTAÇÃO

Atualmente, segundo Stephanes, o Brasil importa cerca de 70% dos fertilizantes que utiliza. Ele afirma que o governo já tem o diangóstico de suas possibilidades para mudar esse quadro. O Planalto sabe que apenas 40 países produzem fósforo, enquanto outros 12 têm potássio, os dois elementos que, junto com os nitrogenados, são os principais componentes do adubo. Stephanes acredita que no caso do potássio pode de desabastecimento no futuro.

"Diria que é um item estratégico para o Brasil, já que o país é altamente dependente da importação de fertilizantes. Já sabemos que no caso do fósforo temos minas para nos tornarmos auto-suficientes no prazo de cinco a dez anos, em nitrogenados também temos essas condições e no caso do potássio temos também uma grande mina que precisa de uma análise mais técnica e ambiental porque ela fica situada no Amazonas", afirmou à Agência Brasil.

DEPENDÊNCIA

Hoje, mais de 75% do mercado nacional de fertilizantes é controlado por apenas três empresas, o que é apontado por alguns técnicos da área agrícola como um oligopólio que prejudica os produtores. O ministro diz que, apesar da complexidade do mercado, o governo já estuda algumas soluções para o problema.


Mexer nessa estrutura não é fácil, mas de qualquer forma o Brasil (...) tem algumas idéias de como melhorar a competitividade e a nossa capacidade de produção e de distribuição, e evitar essa volatilidade de preço que existe", disse.


Fonte: Globo, disponível em: http://www.globo.com.br/, acesso em 13/06/2008 às 12h40m.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Bolsas ficam mais fortes com a crise


Concentração no mercado de ações continua, apesar dos problemas na economia dos EUA

As concentração dos negócios com ações e derivativos em poucas e gigantescas bolsas de valores sugere que, em um futuro não muito distante, o mundo financeiro estará concentrado em um ou dois megamercados globais. A integração da Bovespa e da BM&F, confirmada no final de março, é um passo quase inevitável nessa direção. Mesmo assim, acionistas das duas bolsas e demais observadores se perguntam se, dada a crise financeira no mercado americano, o movimento não foi feito em falso. A resposta é não. Uma das lições mais surpreendentes e menos comentadas desta temporada é que bolsas de valores se fortalecem nas crises. Quanto mais volátil o mercado, mais elas faturam, por causa do aumento das transações de compra e venda de papéis financeiros.


As maiores bolsas do mundo tiveram excelentes resultados em 2007. A de Nova York fechou o ano com lucro líquido de US$ 643 milhões, 214% superior ao de 2006. Duncar Niederauer, seu presidente, atribuiu o resultado ao crescimento recorde dos volumes negociados em todos os 12 mercados de ações e derivativos nos quais a instituição atua hoje, a partir de cinco países. De modo ainda mais extraordinário, a Nasdaq, conhecida como a bolsa das empresas de tecnologia, elevou seus lucros em 307% de 2006 para 2007, atingindo o montante de US$ 518,4 milhões.

Há pelo menos dois anos, a Nasdaq vinha tentando assumir o controle da Bolsa de Londres. Em 2006, chegou a comprar 25% do capital do mercado londrino, que já resistira a ofertas de compra de suecos, alemães e australianos. O assédio só cessou em agosto do ano passado, justamente quando a bolha imobiliária americana explodiu. A Inglaterra está entre os países mais afetados pela crise, mas a Bolsa de Londres só se fortaleceu. No último trimestre do ano, o volume de transações lá realizadas cresceu 56%, elevando o faturamento em 87%.


Além de lucrar com a aceleração das trocas de ativos financeiros neste período de nervosismo, as grandes bolsas se beneficiam de poderosos ganhos de escala. A Bolsa de Nova York, conhecida pela sigla Nyse, é o melhor exemplo. Os seus antigos sócios resistiram o quanto puderam à abertura de capital. Finalmente, em março de 2006, lançaram ações no mercado. Capitalizada, a Nyse foi às compras. Adquiriu, em abril do ano passado, a Euronext - ela própria amálgama dos mercados de Paris, Bruxelas e Amsterdã. Na seqüência, incorporou ao grupo a bolsa de futuros de Paris e a Bolsa de Lisboa. O conglomerado resultante é a maior bolsa do mundo. Seu valor de mercado, da ordem de US$ 18 bilhões, é mais que o dobro do da segunda colocada, a Bolsa de Londres, que recentemente comprou a Bolsa de Milão. Aberturas de capital e fusões de bolsas têm significado redução do custo de intermediação da compra e venda de ações e commodities. Mas especialistas temem que o avanço da concentração inverta a tendência. "É o risco de todo monopólio ou oligopólio", diz Robert Shiller, economista de Yale. "Cobrar mais caro pelo mesmo serviço."


Por Maria Helena Passos a Época Negócios.

Fonte: Época Negócios, disponível em: http://epocanegocios.globo.com/; acesso em 05/05/2008 às 09h45m.

sábado, 3 de maio de 2008

Risco Brasil cai mais 2,9% e fecha aos 201 pontos


SÃO PAULO - Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores na economia brasileira, o EMBI+ Brasil, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, encerrou aos 201 pontos nesta sexta-feira, com queda de 2,9% perante os 207 pontos do fechamento da véspera. Desde a quarta-feira, quando o Brasil recebeu a classificação de grau de investimento da agência Standard & Poor`s, o risco Brasil já caiu 10,6%, ou 24 pontos, já que na terça o indicador havia fechado em 225 pontos.


No mercado secundário de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40 foi negociado a 136,875% do seu valor de face, com recuo de 0,18%. O segundo papel mais representativo do índice do JP Morgan, o Global 18 ou A-Bond (Amortizing Bond ou Bônus de Amortização), marcou 113,750%, com queda de 0,06%.


Sobre o EMBI + Brasil


O Emerging Markets Bond Index - Brasil é um índice que reflete o comportamento dos títulos da dívida externa brasileira. Corresponde à média ponderada dos prêmios pagos por esses títulos em relação a papéis de prazo equivalente do Tesouro dos Estados Unidos, tido como o país mais solvente do mundo, de risco praticamente nulo. O indicador mensura o excedente que se paga em relação à rentabilidade garantida pelos bônus do governo norte-americano. Significa dizer que a cada 100 pontos expressos pelo risco Brasil, os títulos do país pagam uma sobretaxa de 1% sobre os papéis dos EUA.


Basicamente, o mercado usa o EMBI+ para medir a capacidade de um país honrar os seus compromissos financeiros. A interpretação dos investidores é de que quanto maior a pontuação do indicador de risco, mais perigoso fica aplicar no país. Assim, para atrair capital estrangeiro, o governo tido como "arriscado" deve oferecer altas taxas de juros para convencer os investidores externos a financiar sua dívida - ao que se chama prêmio pelo risco.


Fonte: Valor Online, com agências internacionais, disponível em: http://www.valor.com.br/; acesso em 03/05/2008 às 12h18m.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Entre o Alimento e a Energia: o impasse dos biocombustíveis


Desde o primeiro choque do petróleo na década de 1970, os países que eram substancialmente dependentes das importações dessa commodity presenciaram uma grande depreciação em seus balanços comerciais. Tal situação levou esses países a desenvolver políticas mais rigorosas em relação ao consumo, ampliação da capacidade de produção de petróleo, e programas de desenvolvimento de fontes alternativas de energia. Tais medidas adotadas tiveram como objetivo amenizar a dependência do petróleo como fonte principal de energia e mitigar o seu impacto nas contas correntes. Exemplo desses programas de desenvolvimento de energia alternativa pode-se citar o programa Pró-álcool desenvolvido pelo governo federal em 1975, o qual teve como objetivo substituir em larga escala a gasolina utilizada nos veículos.

Entretanto, os programas de energia alternativa, que foi e vem sendo desenvolvidos por grande parte na Europa, Estados Unidos, Brasil, não têm apenas visado as situações econômica e financeira, como também a questão ambiental. Já que se trata da utilização de uma matriz energética a base de combustíveis fósseis, os quais impactam de forma bem significativa o meio ambiente, devido aos seus resíduos tóxicos que são eliminados pela sua queima, como por exemplo, Dióxido de Enxofre, Dióxido de Carbono, sendo esse último um dos gases responsáveis pelo efeito estufa.

Em virtude desses programas que vem sendo desenvolvido, apesar de ter caminhado de forma mais lenta, durante a década de 1980 devido aos altos custos em obter energia alternativa extraída de vegetais e a retomada do preço do petróleo em patamares mais baixos, pode-se observar, atualmente, uma substituição parcial do petróleo na matriz energética mundial por biocombustíveis, como: o biodiesel, álcool a base de cana-de-açúcar, e o álcool a base e milho. Sendo o biodiesel extraído através da mamona, colza, e substancialmente, pela soja e milho.

Por certo, o desenvolvimento e a produção desses biocombustíveis e a sua ascendente demanda mundial, em especial o biodiesel a base de soja e milho, tem desequilibrado o mercado mundial de commodity agrícola, fazendo com que “acenda uma luz amarela”, no que diz respeito ao futuro dos preços desses alimentos. Já que o aumento da demanda, impressionada não apenas pelo aquecimento do consumo alimentar por parte dos países em desenvolvimento, como também pelo seu uso na fabricação de biodiesel, tem elevado substancialmente os preços dessas.

Tal elevação nos preços dos alimentos tem gerado fortes impactos nas economias como da África e do Haiti, que de acordo com o “Financial Time”, em uma reportagem intitulada “Biodiesel não mata fome” em sua versão traduzida, alerta para o aumento dos preços dos alimentos, os quais têm dobrado nesses últimos anos fazendo com que haja uma escassez de alimentos essenciais, como trigo, soja e o milho nesses países.

Por conseguinte, esses impactos na economia não restringem apenas a esses países pobres como aos demais, já que os aumentos nos preços desencadeiam um aumento generalizado dos preços (inflação) devido ao uso dessas commodities na produção de alimentos e como insumos em determinadas cadeias produtivas (por exemplo, ração para alimentação animal). Além disso, a alta dos preços tem sido explicada pelos analistas por dois lados. De um lado, apontam a alto dos preços como reflexo de alguns fatores temporários, como as más colheitas dos últimos anos nos Estados Unidos e na União Européia, e aos problemas climáticos. Por outro lado, atribuem a causa à alta do preço do petróleo que tem sido refletido no preço final das commodities devido ao uso de fertilizantes e diesel para tratores e colhedoras.

Vale destacar que não deve ser negligenciado, tanto por parte dos governos quanto dos analistas, porque o aumento da demanda por insumos agrícolas como o trigo e a soja para a fabricação de biocombustível tem sido um dos fatores substancias para a alta dos preços no mercado mundial, alavancado, principalmente, pelo forte aumento da produção dos Estados Unidos e da Europa.
Fica claro, portanto, que o aumento da demanda por produtos alimentares, somado ao consumo dessas commodities por parte da produção de biocombustíveis tem colocado os governos em um impasse, no sentido de escolher qual a melhor política a ser tomada dentro desse contexto: produzir alimentos ou biocombustíveis. Ambas as escolhas não seriam bem-vindas ao se tomar uma em detrimento da outra, devido ao fato de que elas irão, de certo modo, beneficiar apenas um setor.

De modo indubitável, acredita-se que a melhor saída, a posteriori, se concentra na equalização de ambas as produções, sendo esta desenvolvida junto com o aumento do volume ofertado dessas commodity, fazendo com que os preços fiquem à níveis mais baixos que os atuais. Ou seja, teríamos uma oferta maior que a demanda impressionando os preços para baixo.

Por fim, espera-se que os governos adotem uma política que equilibrasse ou suavizasse o desequilíbrio entre a produção de biocombustíveis e a de alimentos. De forma que não prejudique, tanto o desempenho que o setor tecnológico em geração de energia alternativa, que vem alcançando, nessas últimas três décadas, resultados positivos em suas pesquisas. Quanto ao setor alimentício, ele não pode, em momento algum, ser onerado com a alta elevação do preço de seus insumos, pois, trata-se de um setor chave para a economia global, já que qualquer variação brusca nos preços poderá ocasionar um descompasso na economia dos países, principalmente em países dependentes maciçamente da importação de alimentos.
Por: David Leite Carrilho, Economista, Especialista em Engenharia de Transportes pelo Instituto Militar de Engenharia – IME. E-mail: leitecarrilho@yahoo.com.br

No Dia da Terra, ambientalistas lançam advertência sobre efeitos do etanol


Washington, 22 abr (EFE).- O uso de plantas comestíveis para a produção de combustível "causa danos ambientais e contribui para uma crescente crise global dos alimentos", advertiram hoje, no Dia da Terra, dois ambientalistas em artigo publicado no jornal americano "The Washington Post".

Lester Brown, fundador e presidente do Instituto de Política da Terra, e Jonathan Lewis, especialista em clima e advogado da Clean Air Task Force (Força Tarefa Ar Limpo, em inglês) fizeram referência, no artigo, à "promessa fracassada do etanol". "Pedimos ao Congresso que reconsidere os mandados de leis recentes que requerem o desvio de alimentos comestíveis para a produção de biocombustíveis", destacou o artigo. "Estes mandados tiveram a intenção de levar os Estados Unidos à independência energética e de diminuir a mudança climática global".

A administração do presidente americano, George W. Bush, apóia a legislação que estabelece metas para o uso crescente de combustíveis obtidos de cultivos como o milho, e empreendeu projetos com o Brasil e outros países para uma incorporação crescente de biocombustíveis.
Brown e Lewis lembraram que "a esperança do uso de alimentos comestíveis para o combustível de nossos veículos prometia uma estabilidade de preços para nossos fazendeiros, mais segurança nacional e a proteção do meio ambiente pelo uso de combustível mais limpo" do que os derivados de hidrocarbonetos.

"Porém, agora fica muito claro que os mandados de uso de cultivos para combustíveis conduzem a um crescente dano ambiental", acrescentaram. "O processo de produção cria vários subprodutos tóxicos e este uso dos cultivos aumentou os preços dos produtos agrícolas". Por outro lado, "os mandados não reduzem nossa dependência do petróleo importado", afirmam os analistas. "No ano passado, os EUA queimaram quase um quarto de seu estoque anual de milho como combustível, e isto trouxe uma redução de apenas 1% no consumo de petróleo no país".


Fonte: Yahoo Notícias, dinsponível em: http://br.noticias.yahoo.com/, acesso em 22/04/2008 às 00h02m.

Petróleo fecha pela primeira vez acima dos US$ 119 em Nova York


Após alcançar cotação próxima a US$ 120, barril fechou a US$ 119,37.Em um ano, preço do produto em Nova York aumentou 86%.No terceiro recorde consecutivo, o preço do barril de petróleo fechou pela primeira vez acima dos US$ 119 nesta terça-feira (22) em Nova York, depois de chegar próximo ao teto simbólico dos US$ 120. O aumento da cotação é favorecido pela contínua queda do valor do dólar ante o euro. No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo "light sweet crude", para entrega em maio, terminou em a US$ 119,37, com alta de US$ 1,89, um recorde de fechamento. Durante o dia, o preço chegou a alcançar o nível histórico de US$ 119,90.







O preço do petróleo cru ganhou mais de US$ 57 em um ano no mercado de Nova York, com aumento de 86%. Em Londres, o barril de petróleo tipo Brent do Mar do Norte para entrega em junho, mais pesado e sulfuroso, também estabeleceu um recorde absoluto, subindo a US$ 116,75.


Fonte: Globo, disponível em: http://www.globo.com.br/, acesso em 22/04/2008 às 23h45m.

REPORT: BIOFUELS POISED TO DISPLACE OIL


WASHINGTON, D.C.—Biofuels such as ethanol and biodiesel can significantly reduce global dependence on oil, according to a new report by the Worldwatch Institute, released in collaboration with the German Agencies for Technical Cooperation (GTZ) and Renewable Resources (FNR).

Last year, world biofuel production surpassed 670,000 barrels per day, the equivalent of about 1 percent of the global transport fuel market. Although oil still accounts for more than 96 percent of transport fuel use, biofuel production has doubled since 2001 and is poised for even stronger growth as the industry responds to higher fuel prices and supportive government policies. “Coordinated action to expand biofuel markets and advance new technologies could relieve pressure on oil prices while strengthening agricultural economies and reducing climate-altering emissions,” says Worldwatch Institute President Christopher Flavin.

The new report, Biofuels for Transportation: Global Potential and Implications for Sustainable Agriculture and Energy in the 21st Century, sponsored by the German Federal Ministry of Food, Agriculture and Consumer Protection (BMELV), is a comprehensive assessment of the opportunities and risks associated with the large-scale international development of biofuels. It includes information from existing country studies on biofuel use in Brazil, China, Germany, India, and Tanzania.

Brazil is the world’s biofuel leader, with half of its sugar cane crop providing more than 40 percent of its non-diesel transport fuel. In the United States, where 15 percent of the corn crop provides about 2 percent of the non-diesel transport fuel, ethanol production is growing even more rapidly. This surging growth may allow the U.S. to overtake Brazil as the world’s biofuel leader this year. Both countries are now estimated to be producing ethanol at less than the current cost of gasoline.

Figures cited in the report reveal that biofuels could provide 37 percent of U.S. transport fuel within the next 25 years, and up to 75 percent if automobile fuel economy doubles. Biofuels could replace 20–30 percent of the oil used in European Union countries during the same time frame.

As the first-ever global assessment of the potential social and environmental impacts of biofuels, Biofuels for Transportation warns that the large-scale use of biofuels carries significant agricultural and ecological risks. “It is essential that government incentives be used to minimize competition between food and fuel crops and to discourage expansion onto ecologically valuable lands,” says Worldwatch Biofuels Project Manager Suzanne Hunt. However, the report also finds that biofuels have the potential to increase energy security, create new economic opportunities in rural areas, and reduce local pollution and emissions of greenhouse gases.

The long-term potential of biofuels is in the use of non-food feedstock that include agricultural, municipal, and forestry wastes as well as fast-growing, cellulose-rich energy crops such as switchgrass. It is expected that the combination of cellulosic biomass resources and “next-generation” biofuel conversion technologies—including ethanol production using enzymes and synthetic diesel production via gasification/Fischer-Tropsch synthesis—will compete with conventional gasoline and diesel fuel without subsidies in the medium term.

The report recommends policies to accelerate the development of biofuels, while maximizing the benefits and minimizing the risks. Recommendations include:
  • Strengthen the Market. Biofuel policies should focus on market development, based on sound fiscal incentives and support for private investment, infrastructure development, and the building of transportation fleets that are able to use the new fuels.

  • Speed the Transition to Next-Generation Technologies. It is critical to expedite the transition to the next generation of biofuel feedstock and technologies, which will allow for dramatically increased production at lower cost, while minimizing environmental impacts.

  • Protect the Resource Base. Maintaining soil productivity, water quality, and myriad other ecosystem services is essential. National and international environmental sustainability principles and certification systems are important for protecting resources as well as maintaining public trust in the merits of biofuels.

  • Facilitate Sustainable International Biofuel Trade. Continued rapid growth of biofuels will require the development of a true international market in these fuels, unimpeded by the trade restrictions in place today. Freer movement of biofuels around the world should be coupled with social and environmental standards and a credible system to certify compliance.

The report’s findings were discussed today at a conference on Capitol Hill hosted by Worldwatch President Christopher Flavin and GTZ Director General Peter Conze. Participants included policymakers and representatives of the private sector, governments, international agencies, and nongovernmental organizations.

Speakers at the opening session included World Bank President Paul Wolfowitz; Thomas Dorr, Under Secretary at the U.S. Department of Agriculture; and German Ambassador to the United States, Klaus Scharioth. Other conference speakers include R. James Woolsey, Vice President of Booz Allen Hamilton and former Director of Central Intelligence; John Podesta, President and CEO of the Center for American Progress; and representatives from DaimlerChrysler AG, Iogen Corporation, and CHOREN Industries, as well as Suzanne Hunt and other contributors to the biofuels report.

by Worldwatch Institute on June 7, 2006

Fonte: Worldwatch Institute; disponível em: http://www.worldwatch.org/; acesso em 22/04/2008.


sábado, 19 de abril de 2008

BM&F e Bovespa Holding aprovam proposta de fusão


A Bolsa de Mercadorias & Futuros e a Bovespa Holding anunciaram na madrugada desta sexta-feira (18) que foi aprovada pelas suas administrações a proposta de fusão das duas instituições. A proposta será levada para aprovação em assembléia extraordinária de acionistas marcada para 8 de maio.

Pelos termos da proposta, os acionistas da Bovespa Holding receberão 1,4248 ação ordinária da Nova Bolsa para cada ação ordinária da Bovespa Holding que possuam e 1 ação preferencial resgatável da Nova Bolsa para cada 10 ações ordinárias da Bovespa Holding. No caso dos acionistas da BM&F, cada um receberá uma ação ordinária da Nova Bolsa para cada ação ordinária que possuem. A nova instituição formada a partir da operação será chamada de BM&F Bovespa SA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.
Entre as maiores do mundo

As duas instituições anunciaram no final de fevereiro início das conversas para a formação de uma das cinco maiores bolsas de valores do mundo, além de dar força para que busquem uma consolidação do mercado na América Latina. A fusão irá criar a terceira maior bolsa do mundo (atrás da Deutsche Börse e da Bolsa de Chicago) e a segunda das Américas em valor de mercado. A Bovespa concentra hoje cerca de 70% do volume de negócios com ações na América Latina. Ela também é responsável pela negociação de opções, entre outros ativos. Na BM&F são negociados taxas de juros, dólar, índice de ações e contratos agrícolas, entre outros produtos.


Fonte: Globo, disponível em: http://g1.globo.com/, acesso em 19/04/2008 às 14h49.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Entenda como a taxa Selic afeta a vida do consumidor


O que é a Selic? A taxa Selic é a média de juros que o governo brasileiro paga por empréstimos tomados dos bancos. Quando a Selic aumenta, os bancos preferem emprestar ao governo, porque paga bem. Já quando a Selic cai, os bancos são "empurrados" para emprestar dinheiro ao consumidor e conseguir um lucro maior. Assim, quanto maior a Selic, mais "caro" fica o crédito que os bancos oferecem aos consumidores, já que há menos dinheiro disponível.

Por que a Selic é importante para a política econômica? O governo usa essa taxa como instrumento para controlar a inflação. Se a Selic é alta, há menos dinheiro circulando e menos procura por produtos e serviços à venda. Se a demanda é menor, os preços caem. A Selic também ajuda a controlar a entrada de investimentos estrangeiros. Quem investe em títulos brasileiros ganha com os juros altos, o que faz entrar mais dinheiro no país. Quanto mais dólares entram no país, menor a cotação dessa moeda por aqui.

Por que tanta gente reclama dos juros altos? Os juros altos diminuem o consumo, o que prejudica as vendas e as empresas. Se as empresas não crescem, há mais desemprego, e a economia encolhe. Além disso, o investimento estrangeiro que entra no país por causa dos juros altos é especulativo. Esse dinheiro pode sair daqui a qualquer momento; é diferente do capital que entra para construir uma fábrica ou melhorar uma empresa.

E para o consumidor, que diferença isso faz? É a Selic que dá a medida das outras taxas de juros usadas no país: do cheque especial, do crediário, dos cartões de crédito, da poupança. É a partir dela que os bancos calculam quanto cobrarão de juros para conceder um empréstimo. Quanto menor a Selic, mais "barato" fica para o consumidor fazer um empréstimo ou comprar a prazo. Mas essa relação não é direta. Quando o Banco Central reduz a Selic, essa queda demora a chegar ao consumidor. Isso acontece porque os bancos também cobram, em forma de juros, impostos (IOF), inadimplência, seus custos e seu lucro. Essa diferença entre o que o banco paga ao tomar um empréstimo e o que ele cobra ao conceder um empréstimo é o chamado "spread bancário".

Também dá para ganhar com a Selic alta? Como a Selic também influencia os juros que os bancos pagam quando emprestam dinheiro de alguém, o consumidor também pode ganhar com isso. Em geral, quanto maior a Selic, maior o rendimento das aplicações de renda fixa, como poupança e CDBs.
Fonte: Globo/Economia e Negócios, disponível em: www.globocom.br, acesso em 14/04/2008 às 10h48m.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Petrobras estuda compra de refinaria em Aruba


A Petrobras confirmou nesta terça-feira (15) seu interesse em adquirir uma refinaria localizada em Aruba, pertencente à americana Valero Energy, e não descartou a possibilidade de negociar outros ativos também da Valero nos Estados Unidos.


Segundo o diretor da área Internacional da estatal, Jorge Zelada, a companhia aguarda ainda a conclusão da reforma que teve de ser feita na unidade de Aruba, por conta de um incêndio ocorrido no local no mês passado. "Acreditamos que essas obras devam ser concluídas em abril para então reavaliarmos nosso interesse", disse.

A Valero Energy já havia anunciado que está estudando vender quase um terço das unidades na América do Norte em meio à desaceleração econômica do país, que afeta a demanda por combustível. O grupo disse ainda que está explorando novos projetos no Oriente Médio e na Ásia. A companhia é responsável pelo processamento de 3,1 milhões de barris por dia (bpd) e quer se desfazer das instalações destinadas a 840 mil bpd. Em Aruba, a capacidade de processamento é de 265 mil bpd.

Estamos sempre atentos para agregar valor ao nosso óleo e por isso mesmo estamos sempre avaliando ativos na área de refino", disse Zelada. Além do mercado consumidor americano, onde a Petrobras já tem a refinaria de Pasadena, que deve passar por uma ampliação de capacidade ainda este ano, a estatal também mira o mercado europeu.

Cuba

Zelada também informou que a Petrobras está avaliando a possibilidade de explorar áreas com potencial de petróleo em Cuba. Segundo ele, ainda não há um avanço nas análises que permita especificar de que forma a estatal atuaria na ilha cubana.


No início do ano, a Petrobras e a Companhia Cubana de Petróleo (Cupet) assinaram acordo de cooperação nas áreas de exploração e produção, lubrificantes, refino, manutenção, pesquisa e desenvolvimento, e recursos humanos. O acordo prevê a avaliação do potencial de blocos na parte cubana do golfo do México.
Fonte: Globo, disponível em: http://g1.globo.com/, acesso em 15/04/2008 às 16h49.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Presidente da Venezuela anuncia nacionalização da indústria de cimento



SÃO PAULO - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou ontem em rede nacional de rádio e televisão a nacionalização da indústria de cimento.No ano passado, Caracas lançou campanhas para nacionalizar as empresas de petróleo, de energia e de telecomunicações como parte de um plano para ampliar o controle do Estados sobre setores estratégicos.A medida afetará a mexicana Cemex. O governo do México, segundo a empresa, defenderá os interesses "legítimos" na Venezuela e comunicou que convocará o embaixador venezuelano no México, Roy Chaderton, "para conhecer o alcance e a natureza das declarações" de Chávez.
Por Juliana Cardoso para Valor Online, com agências internacionais.

Fonte: Valor Econômico, disponível em: http://www.valoronline.com.br/, acesso em 04/04/2008 às 13h25m.

Petrobras decide que P-62 será clone da P-54


A Petrobras aprovou o início da contratação da plataforma P-62, a ser instalada no Módulo 4 do Campo de Roncador, na Bacia de Campos. Após diversos estudos internos, tanto técnicos como econômicos, a empresa decidiu que a melhor opção é a reutilização do projeto da P-54 para a P-62. Com isso, a Petrobras pretende fazer um ?clone? da plataforma P-54.

A P-62 será uma unidade do tipo FPSO capaz de produzir 180 mil barris de petróleo por dia, estocar 1,8 milhão de barris e comprimir seis milhões de metros cúbicos de gás natural. A unidade ficará ancorada em profundidade d'agua de 1.545 metros.

A construção da P-54 foi realizada em 41 meses após a assinatura de três contratos em junho de 2004. Os módulos de compressão de gás foram construídos pelo consórcio ?Dresser- Rand? e ?Mauá Jurong?; os de geração elétrica pela a empresa ?Nuovo Pignone?. Já a conversão do casco, em Cingapura, a fabricação dos demais módulos e integração da unidade ficaram a cargo da ?Jurong Shipyard?, no estaleiro Mauá, em Niterói.A exemplo da P-54, a plataforma P-62 também terá requisitos de conteúdo nacional, possibilitando a formação de 2.600 empregos diretos, além de mais de 10 mil empregos indiretos.

Fonte: Portos e Navios, disponível em: http://www.portosenavios.com.br/; acesso em 04/04/2008 às 11h56m.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Green taxes

POLITICIANS and bigwigs from over 190 countries gathered for a UN climate-change summit in Bangkok starting on Monday March 31st. International efforts are being stepped up as the scientific outlook becomes increasingly pessimistic. At national level, however, environmentally-related taxes in many countries have fallen. Across the OECD as a whole, such taxes made up an average of 5.6% of total tax receipts in 2005, down from 5.9% in 1996.





Fonte: The Economist, disponível em: http://www.economist.com/; acesso em: 02/04/2008 às 10h20m.

Todos olhos de Wall Street voltados para Bernanke nesta quarta-feira

SÃO PAULO - O mercado opera cauteloso nesta quarta-feira (2) enquanto espera as declarações do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, ao Senado norte-americano nesta manhã (10h30, horário de Brasília).
Na Europa, as principais bolsas da região operam com leve alta. Nos EUA, os negócios nos mercados futuros não indicam uma abertura com tendência definida. Na Ásia, o índice Nikkei encerrou com forte valorização de 4,2%.

A ida de Bernanke ao Capitólio nesta manhã é a primeira desde a intervenção no banco Bear Stearns, que resultou na venda para o JP Morgan em um final de semana conturbado na metade do mês de março. O chairman também será questionado na próxima quinta-feira.

Chances de recessão global

O FMI (Fundo Monetário Internacional) reduziu suas estimativas para o crescimento global deste ano e calculou uma probabilidade de 25% de que a economia mundial entre em recessão, como revela documento "Background Paper on the Update of the Global and Regional Outlook".Para agravar as estimativas, o FMI julga que a crise de crédito que atinge os mercados financeiros pode ser considerada a maior desde a Grande Depressão, a famosa crise de 1929. Em 2008, economia mundial deverá crescer cerca de 3,7%, ou seja, o menor nível desde 2002.O mercado também avalia a notícia de que o banco National City estaria negociando a venda das suas operações para o rival KeyBank, segundo informa o The Wall Street Journal nesta quarta-feira.

Perspectivas

Depois de um dia muito positivo para os mercados, que avaliaram os detalhes da proposta de reforma financeira nos EUA, o clima de incerteza retorna nesta sessão."Principalmente se o depoimento de Bernanke (...) tiver um tom muito duro e pessimista, sinalizando um cenário de recessão nos EUA e conseqüentemente a necessidade de cortes maiores nos juros do país", explica Miriam Tavares, economista e diretora de câmbio da AGK Corretora.

Para Álvaro Bandeira, economista-chefe da Ágora Corretora, depois do rompimento da zona de longa congestão, o Ibovespa procura objetivos em 63.000 pontos e a busca do recorde ao redor de 66.000 pontos, explica em relatório. O índice terminou a última sessão cotado a 62.775 pontos.

Por: Gustavo Kahil02/04/08 para InfoMoney
Fonte: InfoMoney, disponível em: http://web.infomoney.com.br/; acesso em 02/04/2008 às 09h30m.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Rio Ganhará Mega Terminal de Cargas


A Secretaria Estadual de Transportes, juntamente com o Sindicargas - Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro – assinaram no final de janeiro um acordo para a elaboração do projeto e modelagem do galpão.

O novo terminal, que será o maior entreposto de cargas rodoviárias do estado do Rio de Janeiro, vai se responsabilizar por desafogar em até 50% o trânsito de caminhões na Avenida Brasil, Ponte Rio-Niterói e Região Central. Assim, a cidade ficará livre das grandes carretas que hoje circulam pelas áreas urbanas. A partir da implementação do novo terminal, a carga será subdividida em caminhões menores.

O intuito principal da construção é aproveitar parte de um terreno do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, o DNIT, localizado no Km Zero da Dutra. No local será construído um superterminal, onde vão passar a maior parte dos caminhões pesados que chegam e saem da Região Metropolitana do Rio.

Avaliado em cerca de R$ 200 milhões, a obra será realizada com aportes vindos da iniciativa privada. Durante a assinatura do convênio, na sede do Sindicargas, as 40 maiores empresas de transporte de carga do estado se comprometeram a construir o terminal. Cada empresa comprometida com o empreendimento terá direito a uma área, que varia de tamanho conforme o porte da empresa. Serão construídos armazéns para estocagem, triagem e fracionamento da carga. Atualmente, essas companhias movimentam, diariamente, 800 mil toneladas de mercadorias.

Segundo o diretor do Sindicargas, Adalgiso Maia Neto, com este empreendimento a população do estado do Rio de Janeiro ganharia com isso, pois teria uma melhor logística de carga e descarga no município do Rio de Janeiro. “A sociedade vai ter um ganho muito grande em relação ao fluxo de veículos na ponte Rio-Niterói, Avenida Brasil e consequentemente nos bairros vizinhos”, completou o diretor.

Por Roberta Cortat, reportagem publicada no site Nicomex em 18/02/08.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/; acesso em 01/04/2008 ás 20h18m.

Primeira Plataforma de Petróleo Extrapesado do Brasil


Na última semana, a Petrobras batizou a primeira plataforma marítima projetada para produzir petróleo extrapesado no país, batizada de FPSO Petrojarl Cidade de Rio das Ostras. A unidade será instalada no campo de Badejo, na Bacia de Campos, (RJ), em lâmina d’água de 95m, a 80 quilômetros da costa. A plataforma tem capacidade de produzir até 15 mil bpd por dia, e de estocar até 200 mil barris.

Segundo o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, “o projeto descortinará cenários importantes para a produção de óleo extrapesado no mar, um desafio em todo o mundo. Além disto, fornecerá informações que permitirão a apropriação de reservas não provadas de petróleo extrapesado”.

Com capacidade para processar petróleo de 12,8 graus API (medida de densidade do American Petroleum Institute) e 300 cP (medida de viscosidade) em condições de reservatório, a unidade será uma espécie de projeto-piloto para o desenvolvimento de outras reservas deste mesmo tipo, em campos como Marlim Leste, Albacora Leste, Papa-Terra e Maromba, todos na Bacia de Campos.

Dentre os desafios tecnológicos do projeto estão a construção de um poço com 2 quilômetros de trecho horizontal e a instalação de uma bomba centrífuga submarina submersa (BCSS) de alta potência, que garantirá vazão elevada do óleo produzido. Outros desafios serão a separação da água e do gás produzidos, assim como o processamento desse tipo de óleo, que exigirá uma temperatura elevadíssima de operação (140º C).Afretado à empresa canadense-norueguesa Teekay-Petrojarl, a nova plataforma é o resultado da conversão de um navio petroleiro em FPSO. A previsão é que a unidade entre em operação até o final do primeiro trimestre deste ano.

Por: Isabel Correia Lima, reportagem publicada no site Nicomex em 18/02/08.

Título Original: "BATIZADA A PRIMEIRA PLATAFORMA DE PETRÓLEO EXTRAPESADO DO PAÍS ".

Fonte: Nicomex, disponível em: http://www.nicomexnoticias.com.br/; acesso em 01/04/2008 ás 20h18m.

Financiamento para construção de usinas


A participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES no programa de biodiesel é fundamental. O BNDES já conta com o Programa de Apoio Financeiro a Investimentos em Energia. Esse programa tem por objetivo propiciar o aumento da oferta, a otimização do consumo atual e a atração de novos investidores.

Recentemente, foram aperfeiçoadas as condições operacionais desse programa. As principais medidas adotadas foram a elevação dos percentuais máximos de participação no investimento total e dos prazos totais, a concessão de aval a financiamento externo, a flexibilização das regras atuais de garantias e a simplificação dos processos de análise e contratação.


O BNDES poderia, então, criar um programa de financiamento específico para instalação de unidades de produção de biodiesel em cooperativas e credenciar agentes financeiros, tais como o Banco do Brasil, Banco do Nordeste do Brasil e Banco da Amazônia, para operacionalização do programa, permitindo, assim, o acesso ao crédito por parte dos pequenos produtores.


O Banco do Nordeste do Brasil – BNB conta com uma série de programas que podem dar suporte à produção de biodiesel, tais como o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Rural do Nordeste – RURAL, Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Agroindústria do Nordeste – AGRIN e o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE.


O RURAL é destinado a produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, cooperativas e associações de produtores rurais. Tem como objetivo promover o desenvolvimento da pecuária regional através do fortalecimento e da modernização da infraestrutura produtiva dos estabelecimento pecuários; aumentar a produção e a produtividade de alimentos e matérias-primas de origem vegetal em áreas de sequeiro e em áreas irrigadas, essas mediante a adoção de novas tecnologias.


O AGRIN destina-se a empresas agroindustriais, pessoas físicas e jurídicas, cooperativas e associações. Tem como objetivo fomentar a implantação, ampliação, modernização e relocalização de unidades agroindustriais no Nordeste, visando elevar a competitividade, aumentar as oportunidades de emprego, promover uma melhor distribuição de renda e induzir a interiorização do desenvolvimento.


Já o FNE tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste e minorar as disparidades inter e intra-regionais, por meio da execução de programas de financiamento aos setores produtivos em consonância com os planos de desenvolvimento elaborados pela SUDENE. O FNE constitui-se em fonte permanente de financiamento, de médio e longo prazos, para os setores agropecuário, mineral, agroindustrial e industrial, inclusive turismo.

O Programa de Financiamento à Conservação e Controle do Meio Ambiente – FNE VERDE é destinado a empresas industriais, rurais e agroindustriais, pessoas físicas e jurídicas, inclusive cooperativas e associações. Tem como objetivo promover o desenvolvimento de atividades ambientais produtivas. O Banco do Brasil também pode participar do financiamento aos pequenos produtores de oleaginosas por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF.


Fontes Externas


Recursos necessários para investimentos no programa de biodiesel poderiam vir tanto do mercado de carbono, ainda em construção, como por meio de investidores que percebam nos ativos ambientais uma oportunidade rentável para seu capital.


No Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL, do Protocolo de Quioto, uma parte do compromisso de redução de emissão de CO2 dos países desenvolvidos pode ser realizada em países em desenvolvimento. Não obstante a falta da regulamentação, na Bolsa de Valores de Chicago já são comercializados os certificados de compra e venda de cotas e direitos de emissão dos gases do efeito estufa, sendo que o preço básico da tonelada de carbono é de 10 dólares.


As externalidades ambientais positivas existentes na produção de biodiesel e a necessidade dos países desenvolvidos de reduzir suas taxas de emissões de CO possibilitam que a agroindústria do biodiesel atraia capital externo para financiar o abatimento conjunto das emissões.


O Banco Mundial criou, em julho de 1999, o Prototype Carbon Fund – PCF, um fundo com a finalidade de financiar projetos que visem mitigar os efeitos das mudanças climáticas e promover o desenvolvimento sustentável, com recursos da ordem de 150 milhões de dólares. Para compor esse fundo, governo e empresas de países desenvolvidos contribuem com recursos e tecnologia para os projetos. O PCF repassa esses recursos para financiar projetos de países em desenvolvimento.


Destaque-se, ainda, que, recentemente, o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID concedeu um empréstimo para um projeto com o objetivo específico de promover a eficiência de energia na Colômbia. O empréstimo de 10 milhões de dólares permitirá ao Ministério das Minas e Energia desse país implementar medidas para estimular mudanças legais, institucionais e de regulamentação, aumentar o papel do setor privado e executar estudos e programas piloto para isso. Dessa forma, o BID também pode ser considerado uma fonte de financiamento para um programa de biodiesel no Brasil.


Fonte: BiodieselBr, disponível em: http://www.biodieselbr.com/; acesso em 01/04/2008 às 19h58m.

Subproduto do biodiesel vai virar energia elétrica


Assim como já ocorre com a cana-de-açúçar, que gera, além do álcool, energia do bagaço e da palha, plantas oleaginosas e gorduras usadas como matéria-prima na produção de biodiesel vão fornecer também eletricidade. A equação é simples: cada litro de biodiesel produzido 300 mililitros de glicerina, em parte descartada, em parte usada pela indústria de cosméticos. O problema é que a necessidade de glicerina tem limite, o que provocará uma grande quantidade de rejeito, principalmente depois que o País adotar a adição de 5% de biodiesel ao diesel, em 2013. No lugar de jogado num aterro industrial, o resíduo pode virar biogás, de acordo com a professor Maria de Los Angeles Palha, do Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que identificou microrganismos que se alimentam da glicerina, transformando a substância em gás.


As bactérias são extraídas do esterco bovino. "Não isolamos uma bactéria. Trata-se de um consórcio bacteriano composto por várias espécies de microrganismos", informa. A transformação da glicerina é feita num biodigestor, equipamento onde ocorre a fermentação de biomassa para a obtenção do biogás. O gás produzido é o metano, o mesmo liberado pelo gado bovino após a ruminação do capim ou pelos aterros sanitários e lixões das cidades. "É um gás para ser queimado, assim como o gás natural que usamos na cozinha", diz Maria Palha.


A partir de julho, quando o País começar a usar o B3 (diesel com adição de 3% de biodiesel), a estimativa é de um consumo de 1,3 bilhão de litros anuais de biodiesel. Como a cada litro já gerados 30% de glicerina, haverá no Brasil uma oferta de 390 milhões de litros de glicerina. "Hoje a glicerina é absorvida pela indústria cosmética como matéria-prima. Mas, quando a produção de biodiesel aumentar, haverá mais glicerina do que o mercado é capaz de absorver", adverte.


Hoje, usinas de cana-de-açúcar são auto-suficientes em energia. No futuro, as usinas de biodiesel também deverão ser, sem fazer uso do seu produto principal, mas extraindo metano que pode ser usado para gerar energia elétrica da sobra de glicerina. O estudo começou em abril de 2007, com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT). A equipe, integrada por alunos de mestrado, iniciação científica e outros professores do Departamento de Engenharia Química da UFPE ainda estuda a relação ideal entre a quantidade de glicerina empregada e a de esterco no processo. "Que o consórcio de bactérias degrada a glicerina, transformando a substância em gás, nós já temos certeza. Só falta analisar o teor de glicerina e de metano envolvidos." Segundo ela, 30 graus centígrados é a melhor temperatura para obter a fermentação e o gás. E será fundamental, completa, que empresas que detêm tecnologia de captura de gases contribuam com projetos de qualidade para sequestrar o máximo do metano liberado.


Um dos gases causadores do efeito estufa, fenômeno que provoca o aumento global da temperatura, o metano tem no gado seu principal emissor, equivalente à emissão anual de gás carbônico (CO2) de 36 milhões de veículos de passeio, informa a pesquisadora Mercedes Bustamante, do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB), segundo a assessoria do Ministério de Ciência e Tecnologia. O metano é 21 vezes mais agressivo à atmosfera no caso do efeito estufa, do que o CO2. Sua queima, em vez da liberação pura e simples, reduz esse efeito.


Por: Roberto do Nascimento


Fonte: BiodieselBr, disponível em: http://www.biodieselbr.com/; acesso em 01/04/2008 às 19h45m.

BNDES libera crédito de R$ 7,3 bilhões para a Vale


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta terça-feira (1) um limite de crédito de R$ 7,3 bilhões para a Vale. O contrato foi assinado nesta terça-feira na sede do banco de fomento, no Rio de Janeiro, e contou com a presença dos presidentes da Vale, Roger Agnelli, e do BNDES, Luciano Coutinho.


Recorde

O valor de R$ 7,3 bilhões como limite de crédito para a Vale "é a maior linha já disponibilizada pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para uma empresa só", informou hoje o presidente da instituição, Luciano Coutinho, após assinatura de contrato de financiamento com a mineradora. Segundo ele, os R$ 7,3 bilhões destinados a investimentos, superam a soma dos outros sete limites de crédito do mesmo tipo já concedidos pelo BNDES a outras empresas. Os dois que vêm em seguida, ambos de R$ 900 milhões, são do Grupo Gerdau e da Usiminas. A Klabin tem R$ 827 milhões. Em seguida, vem o grupo Ultra, com R$ 728 milhões. A lista é completada por Braskem (R$ 600 milhões), Copesul (R$ 338 milhões) e Elekeiroz (R$ 117 milhões). De acordo com Coutinho, a cifra faz justiça ao tamanho do programa de investimento da Vale, que prevê investir US$ 59 bilhões nos próximos cinco anos. Coutinho lembrou que é o maior programa de investimentos de uma empresa de mineração e, com exceção do da Petrobras, é o maior do País.


Reação

O anúncio foi bem recebido pelo mercado financeiro: depois do anúncio, as ações da mineradora subiam mais de 2% na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Investidores entendem que, com mais dinheiro disponível, a Vale poderá acelerar seu crescimento e dar dividendos maiores aos acionistas. Pelo acordo, o dinheiro poderá ser aplicados até 2012 em atividades de mineração e logística incluídas no programa de investimentos da Vale. Além disso, só poderão receber esse dinheiro os projetos da companhia em território nacional. Uma parcela do montante também poderá ser utilizada em projetos de responsabilidade social e ambiental.

(Com informações da Globo News)

Fonte: Globo.com, disponível em: http://www.globo.com/, acesso em 01/04/2008 às 18h14m.




Alta do frete será inevitável durante a safra.


Além dos inúmeros problemas que as condições da rodovia causam aos motoristas, com gastos extras em manutenção e conserto dos caminhões, o problema reflete, negativamente, no preço do frete de produtos que precisam ser transportados para a região sul do país, onde alcançarão os portos e serão escoados para outros mercados. Nesta época do ano, quando aumenta o fluxo de grãos a serem escoados e, conseqüentemente a oferta, o preço sobe cerca de 10% em relação aos outros meses do ano. De acordo com o empresário Odemar Schenatto, hoje o frete de grãos para Maringá custa R$ 160 e para Alto Taquari, R$ 125. Ele explicou que o único frete que não aumentou foi o da madeira, pois a produção - oferta - está baixa, devido à fiscalização ambiental da operação Arco de Fogo na região. “Hoje se paga R$ 180 pelo frete da madeira, mas se não tivesse essa fiscalização, estaria R$ 230”. Schenatto ainda esclarece que o que influencia o preço do transporte é uma cadeia de gastos com a qual quem precisa escoar produção tem que arcar, principalmente impulsionado pelos impostos, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “Em Mato Grosso se tem um alíquota de ICMS alta. Enquanto aqui é 12%, nos outros estados concorrentes, como Minas Gerais, Goiás, é de 10%. O transporte é complicado, dificultoso, as estradas ficam destruídas na temporada de chuva, estamos longe dos portos, é um acumulativo”. Hoje, algumas empresas transportadoras de Sinop têm excesso de grãos para transportar e falta de caminhões para fazer o transporte. Odemar Schenatto explica que isso acontece porque os proprietários de veículos não querem colocar os caminhões para transitar em estradas deficientes como as da região norte. “É preferível trafegar em estradas nas quais se gastará com pedágio, mas se tem uma estrada boa. Por que trafegar em uma sem pedágio, mas se exigirá um gasto muito maior com manutenção?”. Para o empresário o maior problema da região é a falta de política eficiente para o desenvolvimento local. “Hoje, os políticos não estão preocupados em defender os interesses dos eleitores, mas os próprios interesses. Esses tapa-buracos que são feitos, são sem efeito. Tem que fazer um trabalho bem feito, porque senão o governo gasta um dinheiro desnecessário e não resolve o problema, e é o dinheiro dos impostos que pagamos e os problemas afetam o bolso do brasileiro, que paga caro para ter solução. Se o dinheiro fosse bem aplicado, Sinop seria bem melhor do que é”, finaliza.


Artigo publicado no Diário de Cuiabá, capturado no site: http://www.frotacia.com.br/. Acesso em 01/04/2008 às 15h37m.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Secretário do Tesouro propõe reforma da regulamentação financeira nos EUA


O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, apresentou oficialmente nesta segunda-feira (31) um vasto projeto de reforma da regulamentação financeira, atribuindo sobretudo uma missão muito maior ao banco central, mas os críticos se questionam o alcance real das medidas anunciadas. "A estrutura de nossa regulamentação atual não está pensada para enfrentar o sistema financeiro moderno com seus diversos atores, sua inovação, a complexidade de seus instrumentos financeiros, sua integração mundial", afirmou Paulson em um discurso, referindo-se a um sistema "balcanizado".

A regulamentação atual é, na verdade, um mistura de textos realizada durante diversas crises atravessadas pelos Estados Unidos desde a Guerra da Secessão. A parte mais importante da legislação foi instaurada no dia seguinte à Grande Depressão dos anos 30, mas, como ressaltou Paulson, ela não está mais adaptada a um sistema financeiro extremamente complexo, globalizado e heterogêneo. Enquanto as competências das diversas agências se sobrepõem com freqüência, pontos fundamentais da atividade financeira - sobretudo os complexos fatores que levaram à crise atual - escapam a qualquer legislação.


Maior desde os anos 30

O projeto de reforma, o mais ambicioso desde os anos 30, visa também a eliminar as redundâncias do sistema e a preencher suas faltas, com medidas escalonadas no curto, médio e longo prazo. O aspecto principal é sem dúvida a atribuição de uma missão consideravelmente maior ao Federal Reserve (Fed) no controle do sistema financeiro. "Levando-se em consideração seu tradicional papel de promotor da estabilidade macroeconômica, o Federal Reserve é a opção natural para a importante tarefa de regulação da estabilidade dos mercados", afirmou Paulson. No novo sistema previsto pelo Tesouro, o Fed poderá "vigiar os riscos para o conjunto do setor financeiro", incluindo os bancos de investimento, companhias de seguro e fundos de investimentos de risco ("hedge funds"), enquanto que sua missão atual se restringe essencialmente aos bancos comerciais.
Medidas

Entre as outras medidas anunciadas, encontram-se a criação de uma agência de vigilância de empréstimos imobiliários e a fusão da Securities and Exchange Commission (SEC), autoridade regulamentadora dos mercados financeiros norte-americanos, com a Comodity Futures Trading Commission, autoridade de regulação dos mercados de matérias-primas. Entretanto, os críticos questionam o alcance real deste anúncio espetacular. De um lado, as reformas planejadas não serão aplicadas antes do fim da crise financeira, dissePaulson. Por outro lado, a idéia não impedirá especificamente um retorno da crise atual.

O projeto foi lançado em março de 2007, ou seja, antes do início das turbulências financeiras, em um período em que as empresas se queixavam sobretudo do peso da regulamentação. Paulson disse: "Eu não disse que a resposta passa por uma regulamentação maior".

"O governo não aprendeu nada com a crise atual, mas por razões políticas, deve mostrar que está fazendo alguma coisa", lamentou nesta segunda-feira Paul Krugman, o editorialista do New York Times, falando em uma pôr ordem na casa. Alguns questionam os poderes atribuídos ao Fed. A instituição terá "vastos poderes" e "a autoridade necessária" para intervir em caso de "riscos para nossa estabilidade financeira", assegurou Paulson. Mas o projeto permanece impreciso a respeito das formas e da amplitude desta autoridade.


Fonte: Globo.com, disponível em: http://www.globo.com/; acesso em 31/03/08 às 17h48m.

domingo, 30 de março de 2008

Monitore o vaivém dos seus clientes





Monitore o vaivém dos seus clientes, acompanhar o fluxo de pessoas que entram e saem da loja ajuda a traçar estratégias e avaliar resultados. Você sabe exatamente quantas pessoas entram todos os dias no seu negócio? E a sua vitrine nova consegue atrair mais gente para o lado de dentro do estabelecimento? Controlar o fluxo de clientes é não apenas viável como uma ferramenta útil para estabelecer estratégias de atuação em diversas áreas da empresa. Além disso, auxilia na avaliação dos resultados das ações implementadas. Sistemas automatizados com feixes infravermelhos monitoram o entra-e-sai, enquanto os formados por câmeras com visão robótica indicam também quantas pessoas passam em frente à sua porta e quantas param para olhar as mercadorias expostas - até o tempo de permanência na frente da vitrine pode ser medido. Também é possível escolher áreas no interior da loja para serem monitoradas e, assim, descobrir, por exemplo, o tempo médio em que os clientes ficam vasculhando uma arara com roupas em promoção.


Relatórios gerados pelos sistemas diariamente, ou mesmo de hora em hora, revelam a taxa de captura - ou seja, comparam o número de pessoas que passam em frente ao negócio com o das que entram para comprar ou pedir informações. Eles também identificam a taxa de conversão, que indica, do total de clientes que entram no estabelecimento, quantos compram. "O uso dessas informações é muito abrangente. É possível fazer testes nas vitrines até conseguir a melhor taxa de captura. Com as informações também pode-se adequar o número de funcionários conforme o horário de maior fluxo de pessoas e o estoque de acordo com o histórico de vendas, considerando-se os períodos de sazonalidade", afirma Paulo Sérgio Campos, diretor da Feixe Tecnologia, especializada em sistemas de contagem.

De acordo com as empresas fornecedoras, a tecnologia ainda é uma novidade para os pequenos empreendedores. A gigante Brasil Telecom instalou o sistema em 30 de suas lojas próprias em novembro do ano passado e já tem planos para repassar a novidade a alguns franqueados da rede no primeiro semestre de 2008. "No primeiro mês, descobrimos qual era a nossa taxa de conversão média, no caso, 4%. A partir de então, criamos ações para melhorar as lojas cujo índice estava mais baixo. Também identificamos problemas internos de gestão e preparamos treinamentos", diz Anselmo Brigantini, gerente de canal da Brasil Telecom. Com as iniciativas, ele espera que ainda neste mês de março todas essas lojas já alcancem a taxa média de toda a rede.


Fonte:Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios http://empresas.globo.com/Empresasenegocios/0,19125,ERA1674286-2992,00.html; acesso em 30/03/2008 às 13h04m.



Petrobras descobre outro poço na Bacia de Santos.


A Petrobras encontrou mais um reservatório de petróleo e gás abaixo da camada de sal, em área ultraprofunda, na Bacia de Santos. Foi no bloco BM-S-8, ao sul das reservas gigantes de Tupi, considerada um megacampo de petróleo, com um volume estimado entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) recebeu a notificação no dia 6 deste mês. A empresa informou que não fez comunicado ao mercado porque ainda não foram feitos testes de produção para avaliar o potencial da jazida. Esse é o nono poço bem-sucedido na região, que vem sendo encarada como a principal província petrolífera mundial encontrada nos últimos anos. Em apenas quatro poços foram feitos testes de produção.


O BM-S-8 fica no entorno de uma área com potencial de reservas, batizada pela Petrobras e seus sócios de Carioca, que se estende por quatro blocos exploratórios na porção paulista da Bacia de Santos. Analistas acreditam que essa área pode ser maior que a de Tupi. Em relatório de dezembro do ano passado, o Banco Credit Suisse estimava a existência de algo entre 7 bilhões e 24,5 bilhões de barris em Carioca.


Fonte: http://g1.globo.com/; acesso em 30/03/2008 às 12h47m.

Reportagem do dia 29/03/2008 - 08h32 - Atualizado em 29/03/2008 - 08h44.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Bovespa acompanha mercado dos EUA e fecha em queda

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a acompanhar Wall Street nesta sexta-feira (28) e fechou em queda. O Ibovespa - principal índice de ações brasileiro - teve baixa de 0,51%, fechando aos 60.452 pontos. O volume financeiro negociado, abaixo da média diária, ficou em R$ 3,93 bilhões. Entretanto, a semana foi positiva para a Bovespa, que subiu mais de 2% desde segunda-feira (24), depois de fortes quedas na semana anterior.

O economista Luiz Otávio Leal diz que a Bovespa melhorou porque as ações das empresas que vendem commodities - como a Petrobras e a Vale, que respondem por 30% do índice Ibovespa - se recuperaram. Segundo ele, o dólar está em alta porque há uma expectativa de que os números das contas externas devem ser piores do que o esperado. A tendência, diz o economista, é que o câmbio continue pressionado, especialmente até o fechamento do mês, na segunda-feira (31). Nesta sexta-feira, o dólar voltou a subir e fechou a R$ 1,744.
EUA

As bolsas norte-americanas fecharam em queda nesta sexta-feira, depois de operarem com volatilidade ao longo do dia, já que os indicadores do país apontam em diferentes direções. Os investidores comemoraram a notícia de que o índice de inflação PCE, um dos preferidos do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), subiu apenas 0,1% em fevereiro. Por outro lado, a confiança do consumidor norte-americano caiu em março para o menor patamar em 16 anos, apontando uma recessão, segundo pesquisa da Reuters e da Universidade de Michigan.

(Com informações da Reuters e da Globo News)
Fonte: http://www.globo.com/; acesso em 28/03/2008 às 23h37m.

Apenas dois índices da Bovespa acumulam alta

SÃO PAULO, 28 de março de 2008 - O atual cenário econômico mundial tem levado os principais índices acionários a registrarem forte desvalorização no acumulado deste ano, e com os índices brasileiros não é diferente. Dos dez índices que fazem parte da Bolsa de Valores de São Paulo (dois registram alta em 2008.

Entre eles estão o INDX (Índice do Setor Industrial), que avançou 1,8% até a última quarta-feira , enquanto que o ITEL (Índice Setorial de Telecomunicações) registrou alta de 5,3% neste ano. Em 2007, estes índices subiram 40% e 16,1%, respectivamente. "São setores diferentes. No ano passado, as ações do setor de telecomunicações não avançaram muito. Logo, não tinham razão para recuar como os outros papéis. Já algumas indústrias estão sofrendo menos neste cenário de incertezas, uma vez que a demanda interna está aquecida", ressalta Alcides Leite, professor de finanças da Trevisan Escola de Negócios.

Os outros oito índices - entre eles o Ibovespa, IBrX-50 e IBrX - registram baixas superior a 4% até o fechamento da última quarta-feira (26). A maior queda era registrada pelo ITAG (Índice de Ações com Tag Along Diferenciado), com 11,3% de desvalorização no ano. "A questão, fundamentalmente, está na composição dos índices", afirma Leite.

As ações da 30% do Ibovespa, 48% do IBrX-50 e 42% do IBrX. " No FONT <>ano passado, a valorização das commodities foi uma das responsáveis pelo descolamento da bolsa paulista ante a demais bolsas de valores. Quando começa a se falar em crise, os investidores saem de ações e migram para ativos reais. Porém, quando a crise se instala, os investidores saem de commodities e o preço começa a cair", explica Fausto de Arruda Botellho, diretor geral da ano passado, o Ibovespa acumulou valorização de 43,6%, o IBrX-50 registrou alta de 51,2%, enquanto que o IBrX somou alta de 47,8%. No acumulado deste ano - até a última quarta-feira (26), os índices haviam registrado queda de 3,8%, 6,3% e 6,1%, respectivamente.
(Vanessa Correia - InvestNews)

Fonte: http://www.gazetamercantil.com.br; acesso em 28/03/2008 às 15h30m.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Recuperação do mercado.



Artigo escrito por: Cláudio Gradilone, Jornalista, economista, ele escreve regularmente sobre investimentos e finanças pessoais.


Recuperação do mercadoDepois de vários dias de crise, as bolsas apresentaram um significativo movimento de alta nesta terça-feira, dia 25 de março. Além de uma recuperação "técnica" - ou seja, de investidores que buscaram ações baratas - o mercado brasileiro se recuperou devido a dois fatores:


- o primeiro é uma melhora do estado de espírito dos investidores internacionais, especialmente nos mercados dos Estados Unidos. Depois de várias ondas de más notícias abalarem as bolsas, o sentimento que se instala cautelosamente é que o pior pode ter passado. Claro, ainda haverá muitos prejuízos no setor financeiro e a economia americana ainda não dá sinais de recuperação. Na avaliação de um especialista, o mercado americano já pode ter calibrado os preços para refletir a piora das expectativas, o que reduz o espaço para novas quedas fortes;


- o segundo é a força da demanda por commodities, que é o que - em última análise - movimenta as bolsas por aqui. As duas principais ações, Petrobras e Vale do Rio Doce, estão fechando com uma razoável alta. Petrobras PN (PETR4) está fechando a 73,25 reais, alta de 4,6%, e VAle PNA (VALE5) sobe 2,4% e fecha a 47,41 reais.


Em uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, o presidente da Vale, Roger Agnelli, disse que o ciclo de alta do minério de ferro vai continuar, apesar da crise financeira nos Estados Unidos. "Nunca na história se viu um consumo tão grande de metais e a oferta está escassa", disse Agnelli. Para ele, a crise está localizada nos Estados Unidos e não deve afetar economias como a China, a Índia e a Rússia.


No caso da Petrobras, rumores de mercado, não confirmados, avaliam que a empresa poderá anunciar a descoberta de um campo de óleo no litoral maranhense. As expectativas dos operadores - que não foram comentadas pela estatal - são de que esse campo poderá ser equivalente ao de Tupi, descoberto recentemente na Bacia de Santos, o que justificaria a alta das ações da Petrobras.Os papéis de bancos também apresentaram uma boa alta. Bradesco, Itaú e Unibanco subiram 4% em média, liderando os ganhos entre os principais papéis do mercado. O fato de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ter descartado a hipótese de restringir a concessão de crédito animou as compras desses papéis, que vinham sofrendo nos últimos dias devido às expectativas de contenção do crédito pelo governo. Como autoridades como o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disseram não haver sinais de uma bolha no crédito, o mercado descartou a hipótese da contenção.


Com tudo isso, o humor do mercado melhorou. As perspectivas são boas, mas sempre é bom lembrar que o caminho é para cima - mas não é suave.