
Monitore o vaivém dos seus clientes, acompanhar o fluxo de pessoas que entram e saem da loja ajuda a traçar estratégias e avaliar resultados. Você sabe exatamente quantas pessoas entram todos os dias no seu negócio? E a sua vitrine nova consegue atrair mais gente para o lado de dentro do estabelecimento? Controlar o fluxo de clientes é não apenas viável como uma ferramenta útil para estabelecer estratégias de atuação em diversas áreas da empresa. Além disso, auxilia na avaliação dos resultados das ações implementadas. Sistemas automatizados com feixes infravermelhos monitoram o entra-e-sai, enquanto os formados por câmeras com visão robótica indicam também quantas pessoas passam em frente à sua porta e quantas param para olhar as mercadorias expostas - até o tempo de permanência na frente da vitrine pode ser medido. Também é possível escolher áreas no interior da loja para serem monitoradas e, assim, descobrir, por exemplo, o tempo médio em que os clientes ficam vasculhando uma arara com roupas em promoção.
Relatórios gerados pelos sistemas diariamente, ou mesmo de hora em hora, revelam a taxa de captura - ou seja, comparam o número de pessoas que passam em frente ao negócio com o das que entram para comprar ou pedir informações. Eles também identificam a taxa de conversão, que indica, do total de clientes que entram no estabelecimento, quantos compram. "O uso dessas informações é muito abrangente. É possível fazer testes nas vitrines até conseguir a melhor taxa de captura. Com as informações também pode-se adequar o número de funcionários conforme o horário de maior fluxo de pessoas e o estoque de acordo com o histórico de vendas, considerando-se os períodos de sazonalidade", afirma Paulo Sérgio Campos, diretor da Feixe Tecnologia, especializada em sistemas de contagem.
De acordo com as empresas fornecedoras, a tecnologia ainda é uma novidade para os pequenos empreendedores. A gigante Brasil Telecom instalou o sistema em 30 de suas lojas próprias em novembro do ano passado e já tem planos para repassar a novidade a alguns franqueados da rede no primeiro semestre de 2008. "No primeiro mês, descobrimos qual era a nossa taxa de conversão média, no caso, 4%. A partir de então, criamos ações para melhorar as lojas cujo índice estava mais baixo. Também identificamos problemas internos de gestão e preparamos treinamentos", diz Anselmo Brigantini, gerente de canal da Brasil Telecom. Com as iniciativas, ele espera que ainda neste mês de março todas essas lojas já alcancem a taxa média de toda a rede.
Fonte:Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios http://empresas.globo.com/Empresasenegocios/0,19125,ERA1674286-2992,00.html; acesso em 30/03/2008 às 13h04m.
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